segunda-feira, 27 de setembro de 2010

25 de junho
ORAÇÃO DO PROFESSOR

Dê-me, Senhor, o dom de ensinar, Dê-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor, Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.

De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.

Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe

Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,

Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,

Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,

Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende

Precisa ainda mais de mim,

E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,

Para que eu possa trazer o novo, a esperança,

E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender

Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.



Antônio Pedro Schlindwein
Receita de Alfabetização

RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO

Pegue uma criança de seis anos e lave-a bem.Enxugue-a com cuidado e enrole-a num uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula. Nas oito primeiras semanas, alimente-a com exercícios de prontidão. Na nona semana, ponha uma cartilha nas mãos da criança. Tome cuidado para que ela não se contamine no contato com livros, jornais, revistas e outros perigos materiais impressos. Abra a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Quando tiver digerido as vogais, mande-a mastigar, uma a uma, as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo 60 vezes, como na alimentação macrobiótica. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos. Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.
Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas. Se isto acontecer, considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.
Se a criança não devolver o que foi lhe dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes for necessário.
Ao fim de três anos, embrulhe a criança, em papel pardo e coloque um rótulo: "aluno renitente".


ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA

Pegue uma criança de seis anos, ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar e examinar. Sevem jornais velhos, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo que estiver entulhando os armários da escola e da sua casa. Convide a criança para brincar de ler, adivinhando o que está escrito: você vai descobrir que ela já sabe muitas coisas.
Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escreva no quadro algumas das coisas que foram ditas e leia para ela. Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem aí, nas lojas, no ônibus, nas ruas, na televisão. Escreva algumas destas coisas no quadro e leia para ela. Deixe as crianças cortarem letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-las limpar o chão depois, prá não criar problema na escola. Todos os dias leia em voz alta para a criança alguma coisa interessante: historinha, poesia, noticia de jornal anedota, letra de música, adivinhação. Mostre para a criança alguns tipos de coisas escritas que talvez ela não conheça: um catálogo de telefone, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receitas de cozinha.
Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar ao colega. Não se apavore se a criança estiver comendo letras: até hoje, não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a diretora e a supervisora se elas ficarem alarmadas.
Invente sua própria cartilha. Use sua imaginação e sua capacidade de observação para ensinar a ler. Leia e estude, você também.

PS: Se não gostar desse processo, aplique a receita de alfabetização

Esta foi parte da Reunião Técnica-Pré-Escola.
Referencia
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Superintendência de Desenvolvimento do Ensino. Diretoria de Normas e Planejamento Curricular. Marlene Carvalho.
Um Supermercado na Pré-Escola
RELATO DE EXPERIÊNCIA
UMA SUPERMERCADO NA PRÉ-ESCOLA
Alessandra Latalisa de Sá

I. Justificativa;
Supermercado foi o tema escolhido pelo interesse demonstrado pelas crianças nesta brincadeira. Representar as cenas de lojas, o ato de vender e comprar estava sempre presente nas situações de rinquedo espontâneo e também faz parte do quotidiano destas crianças acompanhar os pais aos supermercados.
Minha expectativa é de que será possível conferir o crescimento das crianças com relação a capacidade de cálculo, conhecimento da linguagem matemática, capacidade de classificar, organizar, sintetizar, nível de desenvolvimento da leitura, da organização da escrita e me oportunizar boas intervenções pedagógicas.

II.. Objetivos:

Ao final do projeto os alunos deverão ser capazes de:
a) Empreendimento: (objetivo do aluno)
- montar um supermercado com alguns critérios de organização;
-brincar de fazer compras(escolher, pagar, receber troco, etc).

b) Vida cotidiana:
- respeitar os combinados do grupo;
-assumir com responsabilidade seu papel nas atividades coletivas;
-respeitar o desempenho dos colegas no trabalho em grupo.

c) Com relação à competência;

1) Em matemática;
- classificar, ordenar e categorizar produtos;
-contar e usar contagem para comparar e operar com quantidades;
-usar a correspondência termo-a-termo para comparar e operar com quantidade;
-reconhecer o registro formal da língua matemática;
-fazer o uso funcional do comprar-vender-pagar-receber troco;
-entender a moeda usada como representação do real.

2) Em português:

-conhecer mais rótulos através de índices;
-ler ou reconhecer etiquetas e placas escritas;
-escrever etiquetas; placas,listas de compras, etc;
-usar o vocabulário adequado para o contexto.

3) Em ciências e estudos sociais:

-ter idéia de quais produtos são mais comprados nas cidades;
-ter idéia de quais produtos são mais comprados no interior;
-entender a funçaõ sociala dos rótulos nos produtos;
-entender a funçaõ social das etiquetas e placas no supermercado;
-ter idéia de estado líquido e sólido nos alimentos;
-ter idéia de alimentos perecíveis - e porque geladeiras, etc- aprimorar um pouco mais a noçaõ de tempo, espaço, causa, efeito, etc.

III. Etapas:

-roda para combinar o projeto (porque-objetivos-empreendimento, tempo de duração, etc.);
-fazer a coleção das sucatas (onde, quem, o que);
-roda para construção coletiva (local, como organizar, etc.);
-rodas para classificação e organização dos produtos;
-organizar duplas ou grupos para as tarefas (etiquetas-produzir desenhos, cheques);
-rodas para definir regras do jogo de compra: quem compra, quem vende, troca dos papéis, quando, etc.

IV. Tempo

a) Duração do projeto: de setembro a novembro.
b) Periodicidade: 2 vezes por semana.

V. Avaliação:
Avalio muito positivamente a realização deste projeto. Além da conquista dos objetivos que determinei, muitas outras oportunidades de trabalho surgiram durante o desenvolvimento:

a) Classificações variadíssimas:todos os produtos, sua composição, seus rótulos. O que se compra nos diversos estabelecimentos comerciais, tipo: farmácia, padaria, livraria, armazém, flora, etc.

b) As situações de escrita foram em amior frequência e mais produtivas que minha previsão: jogos como "caça-palavras" - adivinha o nome - "força" foram frequentes para escrita dos nomes dos produtos, o que garantiu, para muitas crianças, a construção alfabética.

As listas do que fazer, do que comprar, a confecção das etiquetas, a leitura dos rótulos pela decifração do código ou por índices, ampliaram as estratégias de leitura e de escrita de muitas crianças.

c) Discussões sobre atitudes econômicas.

Foram inúmeras as oportunidades de discutir sobre conteúdos fundamentais das ciências e dos estudos sociais. Poderia ter explorado temas como produção, engarrafamento de alimentos, empacotamento, o papel do plástico no mundo de hoje - derivados - deteriorização de produtos - o que nasce debaixo ou de cima da terra - o que é agricultura, indústria, etc. São momentos ricos na aplicação de conhecimento de mundo e do vocabulário das crianças, produzindo avanços em sua capacidade de comunicação oral.
Todas estas situações provocaram discussões, trocas de ponto de vista, oportunidades ricas para desenvolvimento cognitivo moral e social.

Está reflexão é de 1995, tomei a liberdade de coloca-la no meu blog....
12:37 | Adicionar um comentário | Link permanente | Incluir no blog | Aula de PortuguesReceita de Alfabetização

RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO

Pegue uma criança de seis anos e lave-a bem.Enxugue-a com cuidado e enrole-a num uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula. Nas oito primeiras semanas, alimente-a com exercícios de prontidão. Na nona semana, ponha uma cartilha nas mãos da criança. Tome cuidado para que ela não se contamine no contato com livros, jornais, revistas e outros perigos materiais impressos. Abra a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Quando tiver digerido as vogais, mande-a mastigar, uma a uma, as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo 60 vezes, como na alimentação macrobiótica. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos. Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.
Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas. Se isto acontecer, considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.
Se a criança não devolver o que foi lhe dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes for necessário.
Ao fim de três anos, embrulhe a criança, em papel pardo e coloque um rótulo: "aluno renitente".


ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA

Pegue uma criança de seis anos, ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar e examinar. Sevem jornais velhos, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo que estiver entulhando os armários da escola e da sua casa. Convide a criança para brincar de ler, adivinhando o que está escrito: você vai descobrir que ela já sabe muitas coisas.
Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escreva no quadro algumas das coisas que foram ditas e leia para ela. Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem aí, nas lojas, no ônibus, nas ruas, na televisão. Escreva algumas destas coisas no quadro e leia para ela. Deixe as crianças cortarem letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-las limpar o chão depois, prá não criar problema na escola. Todos os dias leia em voz alta para a criança alguma coisa interessante: historinha, poesia, noticia de jornal anedota, letra de música, adivinhação. Mostre para a criança alguns tipos de coisas escritas que talvez ela não conheça: um catálogo de telefone, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receitas de cozinha.
Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar ao colega. Não se apavore se a criança estiver comendo letras: até hoje, não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a diretora e a supervisora se elas ficarem alarmadas.
Invente sua própria cartilha. Use sua imaginação e sua capacidade de observação para ensinar a ler. Leia e estude, você também.

PS: Se não gostar desse processo, aplique a receita de alfabetização

Esta foi parte da Reunião Técnica-Pré-Escola.
Referencia
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Superintendência de Desenvolvimento do Ensino. Diretoria de Normas e Planejamento Curricular. Marlene Carvalho.
Recei.oficio.290596
Projetos Meio Ambientes
Atenção: Estes projetos foram retirados do site Verdes Mares. O intuito do blog, é dividir atividades legais e úteis para a sala de aula, para saber mais, acesse;
HTTP://verdesmares.globo.com/saladeaula/noticias.asp?codigo=154213&modulo=857
As imagens são de coleções pedagógicas e revistas de educação.
Objetivos:
Perceber que a reciclagem é essencial e necessária;
Identificar a utilidade dos produtos minerais na fabricação de alumínio;
Observar que empresas públicas e/ou privadas desempenham grande papel na manutenção da reciclagem.
Desenvolvimento:
Produção de cartazes relacionados ao lixo seco e úmido (em grupos);
Elaboração de perguntas, pelos grupos, para serem respondidas pelos demais;
Troca das perguntas pelos grupos, para serem respondidas;
Retorno das perguntas, com respostas, para o grupo de origem;
Debate e pesquisa sobre o assunto nos jornais.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Objetivos:
Desenvolver no aluno uma postura crítica diante da realidade, de informações e valores veiculados pela mídia e daqueles trazidos de casa;
Examinar as questões ambientais locais (na comunidade).
Desenvolvimento:
Leitura de matéria enfocando a importância do meio ambiente para o planeta;
Conversa sobre a situação dos rios e das matas;
Criação de frases com elogios, dicas e conselhos sobre o meio ambiente.

ECONOMIZAR ÁGUA É PRECISO
Objetivos:
Identificar a água como recurso natural e necessária à vida;
Utilizar a água corretamente;
Desenvolver a consciência de que a água pode faltar um dia.
Desenvolvimento:
Breve comentário sobre a importância da água;
Seleção de reportagens sobre o desperdício da água em jornais;
Reflexão sobre as diversas maneiras pelas quais podemos economizar água em nossas casas;
Redação: Economizar água é preciso;
Confecção de um painel.

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA
Na cidade que você mora existem áreas grandes?
Que medidas os cidadãos podem adotar para combater a poluição?
O que você faz para evitar a poluição?
O que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida no lugar onde você vive?
Quais os agentes causadores de poluição que você conhece?
O que você pensa sobre as pessoas que causam o desmatamento para uso comercial?
Como deveria ser o desmatamento para uso comercial sem prejudicar o meio ambiente?

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Incentivar as crianças na plantação de uma área verde na escola, árvores frutíferas se houver espaço ou horinhas se o espaço for menor;
• Criação de lixos seletivos com a utilização do próprio lixo já usado, que seriam as latas, balde etc.
• Construções com materiais recicláveis;
• Panfletagem com folhetos incentivando a limpeza as ruas, economia de água, etc. ver o que é necessidade do bairro;
• Criação de placas de orientação para a escola, que incentivem as demais turmas a preservar, economizar, reciclar.

PROJETO RÓTULOS E EMBALAGENS NA ALFABETIZAÇÃO
TITULO: Aprendendo a ter embalagens e etiquetas
Autora: Suzana Mesquita Moreira Professora, coordenadora pedagógica e formadora de professores sumesquita@uol.com.br
Titulo: Aprendendo a ler embalagens e etiquetas
Turma: Educação Infantil e 1º série do Ensino Fundamental
Duração: uma semana
Por que ensinar a ler etiquetas e embalagens?
As etiquetas e embalagens são portadores de textos que cumprem a função de informar. Dizem a composição do produto, que cuidados são exigidos para seu funcionamento e manutenção, data de validade, modo de usar e de armazenar o produto... Veiculam textos escritos curtos e utilizam imagens.
Ser capaz de compreender esses textos é fundamental para o exercício da cidadania e, se bem utilizados na alfabetização, podem trazer contribuições importantes também para os avanços dos alunos no processo de aquisição de procedimentos de leitor da escrita verbal e não-verbal.
Seqüência Didática
Esta seqüência de trabalho centra-se em atividades de leitura baseadas numa proposta significativa de alfabetização. Visa, com isso, formar leitores e escritores, e não apenas decifradores do sistema.
Para organizar essa seqüência é preciso considerar:
- Os conhecimentos prévios dos alunos. Neste caso, o grau de familiaridade com esse tipo de texto. Ou seja, é preciso saber que conhecimentos os alunos já têm sobre as embalagens e etiquetas. O que imaginam que possa estar escrito e onde podemos encontrá-las.
- Os conhecimentos dos alunos sobre o sistema alfabético. Quais alunos já são capazes de ler e quais são capazes de antecipar o significado de uma mensagem apoiados em recursos como as imagens, por exemplo.
- As características concretas do grupo. Como se trata de atividades que os alunos realizando em grupos, saber o que os alunos já sabem é fundamental para organizar bons agrupamentos.
- As diferenças individuais. Possivelmente há diferenças no grupo em relação ao conhecimento sobre os textos com os quais se trabalhará. Conhecer e levar em conta esse conhecimento é importante para se definir quais resultados de aprendizagem podem ser esperados.
Objetivos
Ao final das atividades, espera-se que o aluno esteja apto a:
- reconhecer situações em que faz sentido buscar informações nas embalagens e etiquetas.
- identificar o tipo de informação possível de ser encontrada em cada texto desses portadores.
- identificar as principais informações trazidas nas embalagens e nas etiquetas.
-utilizar estratégias de leitura para buscar informações nos textos: antecipar o significado; utilizar as informações não verbais; utilizar o conhecimento de mundo; auto corrigir.
- se quando as antecipações não forem confirmadas pelo texto.
Recursos didáticos.
Embalagens de produtos diversos.
- Etiquetas ou reproduções das mesmas (destas que vêm pregadas no interior dos tênis, nas roupas de cama, de mesa e banho e nas vestimentas pessoais)
-Papel sul fite
-Cola
Organização da sala
Cada tipo de atividade exige uma determinada organização.
1 “atividade- pequenos grupos de no máximo 4 alunos. Garantia que cada grupo tenha alunos com mais informação e aluno com menos informação.
2 “atividades – com a sala toda. Organize um circulo.
3 “ atividades – em pequenos grupos.
Podem ser os mesmos grupos da atividade
È importante que os alunos trabalhem com o mesmo grupo durante um tempo para melhorar o relacionamento com os colegas.
Desenvolvimento das atividades procedimentos
1º dia – atividade 1
Leve para a classe embalagens e etiquetas que você recortou. Se não for possível, faça reproduções (tive cópias de embalagens para manter as características originais do portador). Tende garantir embalagens e etiquetas de produtos que sejam comum onde você monte. Isso é importante para que alunos possam antecipar significados. Se o produto não for conhecido esta antecipação ficará prejudicada.
Organize grupos.
Cada grupo recebe umas embalagens ou etiqueta.
As crianças devem identificar qual o produto e o que deve estar escrito.
Entregue a embalagem e peça ao grupo para responder:
Qual é o produto?
Para que ele serve?
O que deve estar escrito na embalagem?
Onde está o nome do produto? (Peça para que apontem).
Quais outras informações devem estar escritas?
Por que existem letras grandes e letras pequenas?
Peça para que cole a embalagem recebida no papel sul fite e apresente para a sala.
Como lição de casa, solicite aos grupos que procurem outras etiquetas e embalagens.
2º dia – atividade 2
Vamos achar a embalagem?
Recolha as embalagens trazidas pelos alunos.
Cole-as na lousa.
Organize um circulo com os alunos de forma que todos possam ver todas as embalagens. Diga á turma que todos vão participar de um jogo. Você diz o nome de um produto e as crianças devem procurar na lousa onde está a embalagem correspondente. Combine algumas atitudes com os alunos. Levantar a mão, por exemplo, quando achar. Se podem ou não levantar do lugar para procurar melhor. Se precisarem de dicas, devem pedi-las, que comece o jogo. Fale o nome do primeiro produto, “você pode também iniciar por dicas: “serve para escovar o dente”, “ usamos quando vamos lavar o cabelo””. Chame os alunos para pegar e embalagem. Explore as informações da embalagem. Verifique o prazo de validade e discuta por que essa informação aparece na etiqueta. Leia as informações sobre a composição e armazenamento do produto e todas outras informações importantes que estão na embalagem.
Discuta com os alunos o que pode acontecer com alguém que compra um produto sem ler a embalagem. Orientação: Durante o jogo, vá chamando os alunos. “Para aqueles com menos informação de dicas do tipo” “começa com a mesma letra do seu nome”, Tem seis letras. Lição de casa: peça ás crianças que perguntem aos adultos com quem moram se construam ler as embalagens quando vão comprar algum produto.
3º dia-atividade 3
Leve para a sala de aula etiquetas diversa. Em pequenos grupos os alunos devem identificar quais mensagens devem estar escritas em cada uma delas. Pergunte onde podem ser encontradas.
Explore alguns símbolos muito utilizados por essas etiquetas, como indicações de como lavar, como passar etc. Você pode também pedir para identificar o tamanho da roupa, se estiver trabalhando com peças de vestuário. Como eu posso fazer para ter certeza que a roupa irá me servir, sem vestir a roupa?
Sugestão Para Trabalhos Interdisciplinar
As atividades com etiquetas e embalagens permitem fazer conexões com outras áreas de conhecimento. Ao trabalhar com embalagens, podem-se classificar os produtos por sua origem, discutir processos de industrialização e uso de tecnologia. Outra possibilidade é a conexão com a Matemática. As atividades também podem estar relacionadas com a educação para o consumo e podem possibilitar estudos temáticos: alimentação, brinquedos etc.
Avaliação:
Observe a produção dos alunos e registre-a conforme a pauta de avaliação abaixo:
Identifica o produto nas embalagens;
Utiliza as imagens e o contexto para antecipar o significado;
Não precisa das imagens para dar significado ao texto;
Reconhece as situações de uso das embalagens e etiquetas.
Bibliografia:
Psicopedagoga da língua escrita – Ana Teberosky – Editora Unicamp
Escrever e ler – Volumes 1 e 2 – Luós M. Curto, Maribel M. Morillo e Manuel M. Teixidó – Artes Médicas
Aprendendo Português – César Coll e Ana Teberosky – Editora Ática.
Aprendizagem da Línguagem escrita – Liliana T. Landsmann – Editora Ática.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto ciclos: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Atividades Complementares:
As atividades abaixo, eu realizei com os meus alunos como forma de enriquecer ainda mais, o brilhante trabalho desta autora.
Quando fiz este projeto com uma turminha de primeiro ano, após seguir as dicas de projeto acima, elaborei outras atividades para dar seqüência.
Coloquei as embalagens no chão e pedi que agrupassem seguindo algumas orientações como, produtos para limpeza, higiene e alimentação, então, fizemos um cartaz com alguns;
Em seguida, solicitei que agrupassem de acordo com a letra inicial de cada produto, deixando os rótulos que iniciavam com a mesma letra, juntos.
Por último, montamos o alfabeto com os rótulos e embalagens selecionadas, pesquisando, conseguiram produtos até para as letras K, W e Y. Depois de pronto, cada um copiou para seu caderno, os produtos utilizados na confecção do alfabeto (em ordem alfabética, é claro)
Levei uma folha com um espaço em branco e uma tabelinha, cada criança ganhou um BIS (chocolate), depois de saborear, deviam colar o bis no espaço branco da folha e responder a tabela com as informações solicitadas.



Para reforçar o aprendizado, confeccionamos um baralho de rótulos, ficou bem legal.
Cada criança recebia 3 cartas e ia comprando na sua vez, quem pegasse o lixo deveria ficar com todo o cartaz dele. O objetivo do jogo é forçar a seqüência correta, escrevendo o nome da palavra.
No final da atividade, cada criança colava o seu conjunto de carta no caderno e preenchia da seguinte forma.
Escrever o nome do produto (letra bastão e cursiva);
Pintar letras iniciais e finais com cores pré determinadas;
Escrever ao lado, número de letras e número de sílabas.